Roubado por seu pai é baseado em uma história verdadeira?

“Stolen by Their Father” da Lifetime é um conto comovente da luta feroz de uma mãe para recuperar suas filhas desaparecidas. Dirigido por Simone Stock, o filme de suspense e drama gira em torno de Lizbeth Meredith, uma jovem mãe solteira de duas filhas chamadas Meredith e Marianthi. Um dia, quando as meninas não voltam de uma visita ao pai, uma frenética Lizbeth logo percebe que algo está muito errado. Assim começa o pesadelo mais horrível de sua vida, quando ela descobre que seu ex-cônjuge os sequestrou e fugiu para seu país natal, a Grécia.

Lizbeth então começa o assustador processo de recuperar suas filhas e exibe coragem e resiliência exemplares enquanto se sente alienada em uma terra estrangeira. A narrativa extraordinária e as performances convincentes dos membros do elenco fazem com que o público se relacione com a experiência do protagonista e se inspire nela. Além disso, não se pode deixar de se perguntar se 'Stolen by Their Father' retrata um incidente real. Se você também está curioso para saber disso, nós o apoiamos. Vamos mergulhar!

Roubado por seu pai é uma história verdadeira?

Sim, ‘Stolen by Their Father’ é baseado em uma história real. É adaptado de ‘Pieces of Me: Rescuing My Kidnapped Daughters’, o premiado livro de memórias de Lizbeth Meredith. O livro relata a experiência angustiante que Lizbeth teve que suportar em 1994, quando seu ex-marido Grigorios Basdaras levou suas filhas - Meredith e Marianthi - de Anchorage, no Alasca, e fugiu para a Grécia.

Nos anos 80, Grigorios, um grego com cidadania americana, e Lizbeth Meredith imediatamente se apaixonaram depois que se conheceram. Em 23 de novembro de 1985, o casal se casou em Anchorage, no Alasca. No entanto, as coisas ficaram feias quando Grigorios começou a abusar de Lizbeth, e ela foi obrigada a fugir com suas duas filhas para um abrigo para mulheres em 1990. Em 14 de agosto de 1991, o casamento foi dissolvido. Enquanto ambos os pais compartilhavam a custódia legal das meninas, a custódia física foi concedida exclusivamente à mãe pelo Estado do Alasca.

Meredith, então com 4 anos, e Marianthi, então com 6 anos, visitavam seu pai toda semana como parte do acordo de custódia. Em 13 de março de 1994, as duas meninas foram embora com o pai, como de costume, e foram apanhadas por Lizbeth na creche dois dias depois. Mas em 15 de março de 1994, quando não foram deixados na instalação por Grigorios, Lizbeth começou a se preocupar. Para sua consternação, ela foi informada pela polícia de que seu ex-marido teria saído dos EUA com suas filhas dois dias atrás. Ele havia levado as meninas com ele para seu país natal, a Grécia.

Assim começou a jornada de Lizbeth para trazer Meredith e Marianthi de volta a Anchorage com segurança. Mesmo depois de dois meses desde que as meninas desapareceram, o departamento de polícia do estado não adicionou suas informações ao banco de dados do Centro Nacional de Informações sobre Crimes (NCIC), conforme declarado pela autora em suas memórias. Lizbeth então se aproximou de um jornal local e eles publicaram sua história, o que a ajudou a obter apoio maciço de sua comunidade na forma de arrecadações de fundos e cartas à Casa Branca.

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Com ajuda financeira e uma visita à Casa Branca, Lizbeth finalmente pôde viajar para a Grécia para começar a procurar suas filhas. Ela contratou um investigador particular e conseguiu localizar Grigorios e as meninas. Depois de muito atraso em termos de procedimentos legais, em 28 de dezembro de 1994, os tribunais gregos reconheceram a ordem de custódia americana e permitiram que Lizbeth recuperasse Meredith e Marianthi. No entanto, quando Grigorios soube disso antes que a ordem do tribunal fosse cumprida, ele rapidamente pegou as meninas e se escondeu. A desanimada Lizbeth então retornou ao seu país sem suas filhas.

Lizbeth foi presa em sua segunda viagem à Grécia no ano seguinte devido a complicações legais. Em uma horrível reviravolta, em 20 de maio de 1996, os tribunais gregos reverteu seu julgamento anterior e concedeu temporariamente a custódia das meninas a Grigorios. Lizbeth descobriu que ele havia apresentado uma petição para provar que ela era uma mãe inadequada e, portanto, a decisão mudou. Mais tarde, depois de muita pressão com os funcionários do governo e órgãos legais e com algum apoio das autoridades, Lizbeth finalmente ganhou a custódia legítima de Meredith e Marianthi.

Lizbeth se reuniu com suas filhas e as levou de volta ao Alasca, mais de dois anos depois de serem levadas para a Grécia. As lutas de Lizbeth não terminaram imediatamente, pois, quando Meredith e Marianthi voltaram para a mãe, elas perderam suas habilidades de falar inglês depois de se acostumarem com a língua grega e a escolaridade por mais de dois anos. Eles levaram muito tempo para se adaptar ao ambiente de Anchorage e vários anos para se curar de seu trauma. Hoje, ambos estão prosperando na casa dos 30 anos, tendo se formado na faculdade e seguindo carreiras de sucesso.

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Por outro lado, Lizbeth obteve seu mestrado em Psicologia de Aconselhamento e dedicou sua vida a trabalhar com jovens em risco e sobreviventes de abuso doméstico. Em 2016, ela publicou seu livro de memórias, que tocou o coração de vários leitores em todo o mundo. Eventualmente, Lizbeth cedeu os direitos do livro aos criadores de ‘Stolen by Their Father’ para que sua história pudesse alcançar mais públicos e ajudar as vítimas de tais crimes a encontrar uma voz.

Elizabeth Smart, uma das produtoras executivas do filme, é uma sobrevivente de sequestro e ativista de pessoas desaparecidas e prevenção de abuso sexual infantil. Ela achou a experiência de Lizbeth excepcional e corajosa, o que torna o filme ainda mais relevante para as mulheres de todo o mundo. Dito isso, Lizbeth compartilhou em uma entrevista que alguns personagens e incidentes de suas memórias tiveram que ser ligeiramente ajustados para se adequarem à perspectiva cinematográfica. Portanto, para reiterar, ‘Stolen by Their Father’ é uma releitura quase exata de eventos reais, com um toque de ficção e uma mensagem impactante.

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