Malvinas Vallejos: irmã de Celso Vallejos mantém viva sua memória até hoje

A série Netflix ‘ARA San Juan: The Submarine That Disappeared’ investiga o incidente de 2017 envolvendo o desaparecimento do submarino ARA San Juan. Este navio estava a serviço da força naval argentina e foi localizado um ano após o seu desaparecimento inicial. A investigação que se seguiu foi marcada por inúmeras perguntas e alegações.

O documentário inclui entrevistas com vários indivíduos envolvidos no desaparecimento, mas, mais importante, destaca as experiências angustiantes dos familiares cujos entes queridos desapareceram com o submarino. Malvinas Vallejos, irmã do Tripulante Celso Vallejos, está entre as pessoas que se apresentaram para compartilhar suas histórias.

Quem é Malvinas Vallejos?

A última comunicação com o Submarino ARA San Juan ocorreu na noite de 14 de novembro de 2017. Quando o submarino não conseguiu estabelecer contato com a base naval no prazo designado, os familiares dos tripulantes a bordo foram notificados. Malvinas Vallejos, irmã do tripulante Celso Vallejos, lembra com clareza o dia em que recebeu essa informação. Na época, ela morava com os pais e seu pai informou que o submarino de seu irmão estava desaparecido. Apesar da situação, ele garantiu que não se preocupasse, expressando confiança de que o local seria localizado em breve.

Ao saber do desaparecimento do submarino de seu irmão, Malvinas ficou ansiosa para descobrir o que havia acontecido e, o mais importante, para localizar seu irmão. No entanto, com o passar dos dias sem qualquer informação, ela ficou frustrada com o que considerou respostas evasivas das autoridades navais e dos funcionários do governo. O momento em que as famílias foram informadas de que o submarino havia implodido demorou para ser registrado por ela. No entanto, a sua frustração aumentou quando os funcionários do governo concluíram a Missão de Busca e Resgate, levando-a a ficar cada vez mais irritada com a progressão dos acontecimentos.

Com dúvidas decorrentes da explicação do governo, Malvinas resolveu permanecer na Base Naval até que as famílias recebessem um relato completo e preciso do que aconteceu, e muitas pessoas aderiram. Quando o comitê governamental foi criado para investigar o desaparecimento e começou a atribuir a culpa aos tripulantes e ao capitão do submarino, alegando inexperiência, ela expressou seu protesto. Malvinas afirmou firmemente a sua crença de que estes indivíduos eram conhecedores e experientes. Ela alegou que eram os altos funcionários do governo que não assumiam a responsabilidade pelas suas ações e empurravam a culpa para as pessoas que não estavam lá para se defenderem.

Malvinas também contou um incidente preocupante quando sentiu que estava sendo perseguida. Ela descobriu que um dia todos os textos e fotos de seu irmão em seu WhatsApp foram inexplicavelmente excluídos. Essa experiência enervante a levou a sentir como se alguém estivesse constantemente escutando suas ligações, e tanto ela quanto sua irmã começaram a receber ligações de números desconhecidos. Em junho de 2018, familiares de tripulantes manifestaram insatisfação com o terceiro a quem foi confiado o contrato para outra busca. Malvinas juntou-se a eles e juntos demonstraram seu protesto acorrentando-se às grades do lado de fora da Casa Rosa na Plaza De Mayo, em Buenos Aires.

Onde está Malvinas Vallejos agora?

Quando o submarino foi localizado em novembro de 2018, Malvinas Vallejos expressou ceticismo quanto ao momento da descoberta. Ela destacou um detalhe em uma das fotos mostradas às famílias onde era visível a camisa de um dos tripulantes. Ela alegou que se as fotos tivessem sido tiradas após um ano de submersão, a camisa teria se desintegrado, sugerindo que o submarino foi encontrado logo após o naufrágio, e a verdade foi escondida das famílias por diversos motivos.

Malvinas continua buscando ativamente as respostas em que acredita e continua dedicada a buscar justiça para seu irmão. Ela está decidida a manter a luta viva e não tem intenção de parar. Malvinas agradeceu por fazer parte do documentário. A título pessoal, em 2023, ela celebrou seu terceiro aniversário com seu amoroso parceiro e aparentemente construiu uma vida feliz para si mesma. Apesar dos desafios, ela mantém a memória de seu irmão próxima e querida em seu coração.

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