Rebekah Leicy: Como ela morreu? Quem a matou?

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Rebekah Lynn Leicy enfrentou muitos desafios enquanto crescia, mas estava cercada por amigos e familiares que cuidavam profundamente dela. Não era incomum ela passar longos períodos sem contatá-los, e esse foi o caso no início de 2015. Em março daquele ano, seus restos mortais foram descobertos na floresta perto de Ashland, Ohio. Embora a sua morte já tenha sido uma perda devastadora, a investigação revelou detalhes que tornaram as circunstâncias ainda mais desconcertantes. O episódio 20/20 da ABC intitulado ‘Meet the Other Me’ investiga o caso, revelando a investigação e o indivíduo responsável pela morte de Rebekah.

Rebekah Leicy lutou contra a dependência de drogas desde tenra idade

Rebekah Lynn Leicy nasceu em 24 de março de 1983, filha de Linda E. Smith e Robert L. Leicy. Ela foi criada em Mansfield, Ohio, ao lado de suas duas irmãs e era conhecida por sua personalidade ousada. Rebekah tinha um espírito determinado e muitas vezes garantia que tudo acontecesse do seu jeito, especialmente como a garotinha querida de seu pai. Ela abraçou a vida sem remorso e valorizou sua independência. De acordo com seu pai, Rebekah começou a experimentar maconha de forma recreativa ainda jovem. No entanto, as coisas ficaram mais sombrias quando ela começou a namorar um namorado do ensino médio, o que acabou levando ao seu vício em drogas mais potentes.

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Aos 16 anos, Rebekah Leicy deu à luz seu primeiro filho, Avon Leicy. Com o apoio dos pais, ela estava determinada a ser uma boa mãe apesar dos desafios. Rebekah deixou a escola para se concentrar no sustento do filho, mas sua jornada não foi nada fácil. Em 2006, sua mãe faleceu. Foi uma perda devastadora que aprofundou sua luta contra o vício em drogas. Segundo o pai, a vida de Rebekah tornou-se cada vez mais instável, com períodos em que ela era encontrada dormindo em barracas ou nas ruas. Apesar de suas dificuldades, ela teve mais dois filhos – Xavier Miller e Sarah “Mikayla” Paige Leicy. Enquanto Rebekah lutava com suas batalhas, sua família cuidava de seus filhos, oferecendo-lhes estabilidade enquanto ela trabalhava para se firmar.

No início de março de 2015, a família de Rebekah sabia que ela estava hospedada em um prédio vazio em Ashland, Ohio. Seu pai até a visitou lá em algum momento. Como Rebekah frequentemente contatava sua família esporadicamente, eles não ficaram imediatamente alarmados quando ela parou de entrar em contato. Em 16 de março de 2015, eles receberam a notícia de que seus restos mortais haviam sido descobertos na floresta perto de Ashland. Posteriormente, uma autópsia revelou que a causa imediata de sua morte foi parada respiratória, resultante de intoxicação aguda causada pelos efeitos combinados de morfina, cocaína e buprenorfina.

A confissão de um serial killer ajudou a resolver o caso de Rebekah Leicy

A certidão de óbito inicial emitida para a família de Rebekah Leicy listava a causa de sua morte como “indeterminada”. Considerando seu estilo de vida na época, seu pai suspeitava que ela tivesse roubado drogas de um traficante sem pagar. Ele acreditava que ela foi morta em retaliação, com as drogas injetadas à força em seu sistema. Contudo, em setembro de 2016, quando Shawn Grate foi preso e acusado de assassinatos de duas mulheres e o sequestro de outro, novas informações surgiram. Durante suas confissões à polícia, Grate admitiu que foi ele quem matou Rebekah.

Shawn Grate confessou que conhecia Rebekah porque os dois usavam drogas com frequência e tinham um relacionamento sexual casual. Um dia, ele a viu e a convidou para voltar para sua casa. Segundo Grate, enquanto estava no banheiro, ele ouviu o tilintar de seu prendedor de dinheiro, que tinha uma campainha, e descobriu que faltavam US$ 40. Quando ele confrontou Rebekah, ela tentou ir embora, mas ele a impediu. A situação evoluiu para uma altercação física, durante a qual ele a estrangulou. Grate admitiu ter mantido seus restos mortais em seu porão por alguns dias, guardados em uma bolsa de golfe.

Grate revelou que pegou emprestado um carro de um conhecido para transportar os restos mortais de Rebekah, que colocou em uma sacola de golfe. Ele então arrastou a sacola para a floresta e a jogou lá. A análise forense da bolsa confirmou o DNA de Rebekah por dentro e o DNA de Grate por fora. Além disso, os ferimentos em seu corpo estavam alinhados com o relato fornecido por Grate. Com base nessas evidências, o tribunal o considerou culpado pelo assassinato dela. No entanto, a família de Rebekah permanece cética. Seu pai contou que conheceu Grate uma vez, quando Rebekah pediu que ele trouxesse comida para os dois. Apesar da condenação, ele acredita que a morte dela está mais intimamente ligada ao seu estilo de vida relacionado às drogas e não às ações de um suposto assassino em série.

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